Histórias inacreditáveis de alunos inverossímeis:
Hoje, madruguei disposto a
finalizar de uma vez por todas o atribulado semestre corrigindo alguns
trabalhos que me foram entregues com atraso. Dei uma “vista de olhos” por um
texto que visivelmente não tinha sido escrito pelo (a) aluno (a)... (perdão, meus
pré-julgamentos nestes casos as vezes funcionam).
O trabalho em questão não
suportou duas ou três buscas no Google. Assim, começaram a aparecer como
ratazanas os trechos plagiados de sites na internet.
Depois disto evitei “morder
a carne do inimigo vencido”, porém, acho que não consegui segurar um sorriso
que apareceu flutuante no rosto.
Mal sabia eu que a surpresa
maior viria de um segundo trabalho, também plagiado da internet. Só que desta
vez o fato me fez mergulhar num misto de perplexidade e estranha alegria. O (a)
aluno (a) copiou um texto da minha autoria de uma revista on-line que coloca o
nome dos seus colaboradores somente no final dos artigos.
O aluno não teve a
paciência de ler o texto até o final. Só assim saberia que seu professor o
tinha escrito. O professor da disciplina. O professor que avaliaria o trabalho
final que ele estava digamos assim...construindo.
Moral da história. Não é
suficiente ter o sangue frio para quebrar a ética acadêmica na hora de cometer
o crime de plágio. O criminoso deve dar-se o trabalho de observar com mais
acuidade, ter cautela e ler até o final o material a ser plagiado. “A pressa é
inimiga da perfeição”, até nas baixas veredas intelectuais. (ou principalmente
nelas...)
Depois a gente vê por aí
filas de cidadãos “formados” querendo vender suas almas ao Diabo e nem um único
Diabo que queira comprá-las... Pequenos mal-feitores atrapalhados e perseguidos
pela própria angústia.
Acho que depois desta já
tenho alguma coisa para contar neste mundo da Educação Superior Privada no
Brasil.
Abraços
do Eladio Oduber.