Sobre pesquisa e outras infâmias

Diário de campo de dois espectadores e um pródigo bucaneiro.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Diálogo









12:32 AM Zulay: Homem, as fotos não ficaram perfeitas, porém, podem servir de lembranças. Um abraço, senhor.


12:35 AM Roble: Obrigado amiga, as lembranças são imperfeitas.



12:36 AM Zulay: sim, além do mais, estas fotos estão um pouco borradas, para reforçar essa impressão, claro.


12:38 AM Roble: As cosas muito didáticas podem afastar-nos da arte.


12:39 AM Zulay: não sou didática, é que o “daemon” se manifesta através de mim... ;-)


12:40 AM Roble: Sim exatamente não estava te chamando didática... Creio que esta foto esconde as verdadeiras intenções que ela tinha... Era um adeus


12:41 AM Zulay: Caralho, não vejas o lado triste da questão. Pensa naquilo que é bom: nossas sombras juntas ao sol


12:43 AM Roble: meu sistema nervoso central traiciona-me. Às vezes vejo as coisas assim... É a beleza do drama


12:43 AM Zulay: claro...


12:44 AM Roble: é um bom título para um livro… "nossas sombras juntas ao sol”.


12:45 AM Zulay: Bom, se escreves esse livro espero que reconheças então a porcentagem que me toca se o queres , podes toma-lo prestado.


Foto: F. C. L.: 307 Sul


1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Mestre e mestra (الماجستير وعشيقة), se me permitem a tragédia (المأساة) como presente (هدية)... para os antigos gregos o meio dia (ظهر) era a hora para os fantasmas (أشباح) apareceram. Por uma razão simples (سبب بسيط): eles poderiam se misturar aos vivos (يعيش), já que ao meio dia as sombras (الظلال) são quase imperceptíveis. Portanto, as sombras nos servem como lembranças (ذكريات) de que, pelo menos, não somos fantasmas. E ao tirarmos fotos (صور) dessas garantias de que somos mortais (القاتلة), nos tornamos mais egípcios do que gregos, pois encontramos mais um meio de mumificar-nos (في تحنط).
Ma'a-salama (tchau)

12:52 AM  

Postar um comentário

<< Home