Sobre pesquisa e outras infâmias

Diário de campo de dois espectadores e um pródigo bucaneiro.

terça-feira, fevereiro 28, 2006

Oito de março

Não existem limites entre a vida e a poesia. Graham Greene já tinha mostrado isto naquela metáfora: “uma mulher que destila irrealidade”. Depois, García Márquez criou aquele coronel que não conseguia receber a aposentadoria. No meio da miséria, era proprietário de um velho galo de briga que disputava com sua mulher os últimos grãos de milho que tinham no armário da cozinha. Uma dessas tardes hepatíticas da costa colombiana, o coronel foi enterrar seu velho amigo de guerra, então tirou do baú um traje de linho com cheiro de naftalina, no limiar da porta do rancho sua mulher o agarrou pelo braço e lhe diz “penteia-te”. Finalmente entendi que as mulheres, em nosso continente, são donas de uma infinita florescência.

Abraços as minhas amigas neste oito de março.

Eladio Oduber

Imágem: Mulata / Wayne Forte. USA

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Eladio,

que bela mensagem para o dia internacional da mulher, apenas nã se esquece que todos os dias são nossos dias.
O que seria do mundo sem a nossa exstencia? Através da historia das civlizações sabemos que graças as mulheres os homens podiam sair para suas caças, suas batalhas , prque quem estaria ali para apoiar, cuidar seria a força de uma mulher.
O que seriam dos homens sem a nossa presença? Acredito que nada, desculpe o universo masculino, mas sem as mulheres vocês não sobevivem.
Quantos homens sabem entender o universo feminino, por que choramos, por que amamos, por que fazemos amor e não sexo, por que questionamos, e por que queremos sentir verdadeiramente a felicidade ao lado do homem que amamos?

9:38 AM  
Anonymous Anônimo said...

Essas preguntas que vç faz sao inmunes a qualquer resposta querida mulher
Ser homem è uma consequéncia
Ser mulher paresce ser um fato
Posso me equivocar
Federico

9:17 PM  
Anonymous Anônimo said...

mulheres! especiais? pelas opressões que sofres? pela a tripla jornada de trabalho? esqueça. lembras! por uma rosa? não há desculpas. comemora! após a guerra. o insignificante é importante. um segundo! de comemoração! por uma liberdade realmente comquistada! um dia? dado assim? como uma gorjeta? ora, até eu que sou um verme alienígena não tolero tempos de paz vendo tantas guerras por fazer. amazonas! bruxas! barbarelas! bikini kill!

2:36 AM  

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